Bolsonaro chega ao hospital Albert Einstein, em São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2018 10h37 - Atualizado em 07/09/2018 15h07
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Estadão Conteúdo O trajeto entre o aeroporto de Serrinha e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi realizado em um jatinho privado

O candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, chegou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Bolsonaro saiu da Santa Casa de Juiz de Fora por volta das 09h da manhã dentro de uma ambulância em alta velocidade com sentido ao Aeroporto da Serrinha, também em Juiz de Fora. O trajeto entre Serrinha e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi realizado em uma aeronave privada.

A última parte da transferência foi realizada por um helicóptero águia, da Polícia Militar de São Paulo. A aeronave pousou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, que possui fácil acesso ao hospital Albert Einstein.

O presidente da Santa Casa, Renato Loures, disse que o deputado Jair Bolsonaro (PSL) foi transferido em condições “muito boas”, lúcido e comunicativo para São Paulo. Segundo o médico, equipes dos hospitais Sírio Libanês e do Albert Einstein, avaliaram Bolsonaro durante a madrugada e junto com a equipe da Santa Casa decidiram que ele estaria em condições para transferência.

“Deve ter havido uma pressão muito grande dos hospitais de São Paulo, até porque ele não é daqui. Mas ele foi transferido em condições muito boas. Acreditamos que possa haver um desfecho muito bom em São Paulo”, disse.

Loures acrescentou que, se houvesse atraso na cirurgia, Bolsonaro poderia ter morrido. Ele explicou também o motivo de não ter saído muito sangue na hora da perfuração. “Na hora da perfuração é comum não sair muito sangue. A perfuração foi única, o buraco é pequeno, não sai o sangue. Ele fica sendo acumulado no abdômen. Tinha mais ou menos, segundo os médicos, 2 litros de sangue dentro da cavidade abdominal”, afirmou.

Por conta do vazamento da foto de Bolsonaro no leito hospital, Loures confirmou que policiais federais fizeram vistoria em celulares da equipe médica e de quem estava no local. “Não se pode permitir que seja vazada uma foto do paciente dentro do centro cirúrgico. Não sabemos se foi um médico ou um colaborador, mas podemos afastar um médico se tiver sido um. Pode ter sido uma pessoa também que estava junto daquele tumulto de polícia federal e segurança”, afirmou.

** Com informações do Estadão Conteúdo

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