Bolsonaro rebate acusação de doações ilegais: ‘PT desconhece apoio voluntário’
Uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (18) noticiou que empresas compraram pacotes de disparos em massa de mensagens no WhatsApp e estão preparando uma operação para a semana anterior ao segundo turno para atacar o PT e incentivar o crescimento do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Pouco tempo depois da publicação do texto, o presidenciável foi às redes sociais se manifestar.
“Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências. Um dos ex-filiados de seu partido de apoio, o PSOL, tentou nos assassinar. Somos a ameaça aos maiores corruptos da história do Brasil. Juntos resgataremos nosso país”, escreveu Bolsonaro em um tuíte.
Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências. Um dos ex-filiados de seu partido de apoio, o PSOL, tentou nos assassinar. Somos a ameaça aos maiores corruptos da história do Brasil. Juntos resgataremos nosso país!
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) October 18, 2018
“O PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela VERDADE. Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los”, disse em outro.
O PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela VERDADE. Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) October 18, 2018
De acordo com a Folha, a prática denunciada na reportagem é ilegal, pois, além de o suposto valor não ter sido declarado, representa a doação de campanha por empresas, o que é vedado pela legislação eleitoral. A publicação afirmou também que cada contrato chega a R$ 12 milhões e que, entre as empresas compradoras, estaria a Havan.
Desde a manhã, o concorrente do segundo turno Fernando Haddad (PT) tem feito uma série de postagens nas redes sociais comentando o caso. Disse, por exemplo, que “estamos diante de uma fraude eleitoral”, que quer a apuração dos crimes denunciados e ainda cobrou uma posição do WhatsApp.
Estamos diante de uma tentativa de fraude eleitoral. O esforço do Bolsonaro era pra liquidar já no primeiro turno. Ele contava que viraríamos a página e isso tudo não seria apurado. O que está hoje nos jornais não são indícios, são provas. Não estamos falando de suposições.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) October 18, 2018
O que queremos é a apuração dos crimes denunciados. O montante de recursos e o número de empresários envolvidos nesse complô é muito grande. Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nisso. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) October 18, 2018
O WhatsApp pode fingir que não é com ele ou pode ajudar. Se tiver compromisso com valores, vai tomar providência e vai procurar evitar o que aconteceu na última semana do primeiro turno.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) October 18, 2018
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