Candidatos entram em embate com perguntas de internautas, mas fogem de polêmicas
O quarto bloco do debate entre os candidatos à Presidência da República promovido pela TV Gazeta, Rádio Jovem Pan, Estadão e Twitter, e realizado na sede da emissora, na Avenida Paulista, foi marcado pelas perguntas feitas por internautas. Diversos assuntos foram tratados e os presidenciáveis acabaram indo para o embate, mas preferiram não entrar em polêmica.
O primeiro aconteceu entre Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, após o candidato do PDT ter associado o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, com o abandono do Museu do Ipiranga, na capital paulista. O candidato do PSDB comentou como planeja evitar uma tragédia com o patrimônio, mas não convenceu o adversário.
Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos) debateram sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres e acabaram não divergindo em suas respostas, apesar da gafe cometida por Meirelles, que disse: “é absolutamente inaceitável que mulheres ganhem mais do que homens”, corrigido discretamente na sequência.
O quarto bloco teve também o debate sobre segurança pública, envolvendo os candidatos Geraldo Alckmin e Marina Silva (Rede). O tucano disse que o assunto é prioridade em seu governo, apresentando dados do Estado de São Paulo. A adversária demonstrou discordância em sua resposta e disse que é necessário ir além para combater a violência.
A última questão levantada no bloco foi quais critérios vão utilizar para definir ministérios e ministros. Álvaro Dias se comprometeu em pôr fim ao “balcão de incompetência e corrupção”, reduzindo o número de ministérios. Ciro Gomes garantiu que vai nomear pessoas com qualidade, para recuperar a capacidade de oferecer serviços públicos.
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