Carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso repercute entre candidatos ao Planalto

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2018 08h43
Agência Brasil fhc Carta de FHC repercutiu entre presidenciáveis

Candidatos ao Planalto ironizaram carta em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pede união contra atos radicais. Nesta sexta-feira, presidenciáveis comentaram sobre o documento divulgado por FHC na quinta-feira. No documento, o tucano fala em serenidade entre os partidos para que o futuro comandante do país promova os ajustes necessários.

Em tom provocativo, o candidato Ciro Gomes, do PDT, rejeitou qualquer apoio ao PSDB. Ciro, porém, destacou que os extremistas estão convidando os brasileiros a dançar na beira do abismo.

Geraldo Alckmin, do PSDB, ressaltou que a carta de FHC é um caminho para apaziguar as tensões no período eleitoral. Segundo Alckmin, o documento de Fernando Henrique é direcionado para os candidatos de centro.

Henrique Meirelles, do MDB, apoia a ideia, desde que seja o postulante apoiado pelos adversários. Apesar do baixo desempenho nas pesquisas, Henrique Meirelles acredita ser o candidato de Centro com maiores possibilidades de segundo turno.

Durante participação no programa Pânico, da Jovem Pan, Marina Silva, da Rede, destaca que desde 2010 o Brasil precisa de um realinhamento na política. Ela aponta que os brasileiros não precisam ficar entre a cruz e a espada, tendo que escolher entre a violência e a conivência com a corrupção.

Para Fernando Haddad, do PT, a classe política precisa de tempo para reconquistar a confiança dos brasileiros. Ele acredita que a carta de Fernando Henrique Cardoso é um último gesto de apoio a Geraldo Alckmin.

Após FHC, intelectuais do PSDB lançaram um manifesto para conter a “marcha da insensatez” e por união em torno do candidato tucano.

*Com informações do repórter Matheus Meirelles.

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