Ciro questiona greve de fome por Lula: “o culto à personalidade está virando exótico”

MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, anuncia sua vice, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), nesta segunda-feira, 06, na sede do partido, em Brasília

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, alfinetou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, mas preso e condenado em 2ª instância na Lava Jato.

Durante entrevista a empresários da construção civil em Brasília, Ciro ironizou a greve de fome que membros do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, organizaram em defesa de Lula.

“O culto à personalidade está virando exótico”, disse o candidato pedetista, citando a greve de fome. “Stédile, que tem uma barrigona que nem a minha, não fez”, cobrou Ciro.

“Depender de uma única figura carismática, e o País precisando discutir projeto?”, criticou o candidato, que tem se mostrado, em suas últimas aparições públicas, ressentido com a postura do PT, que firmou acordo para o PSB, cobiçado por Ciro, não apoiar ninguém na disputa presidencial.

“Não deveríamos jamais nos apaixonar por nenhum político”, afirmou também Ciro Gomes em outro trecho da entrevista.

No final do debate, Ciro ainda ironizou outro adversário, que tem sido alvo preferencial de seus ataques: Jair Bolsonaro (PSL). O candidato do PDT falou sobre a falta de propostas do deputado militar e disse que ele a resposta que ele tem para os problemas no Brasil é “perguntar no posto Ipiranga”. “Aí vou resolver o problema do País na bala?”, disse Ciro, levantando risos na plateia.

Veja a entrevista completa de Ciro Gomes, em que o candidato defendeu uma maior competição entre bancos, criticou a criminalização de empresas investigadas na Lava Jato, falou sobre competitividade global da indústria brasileira, entre outro temas:

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