CNI/Ibope: três em cada 10 eleitores admitem ‘voto útil’ no 1º turno
Uma pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, divulgada nesta quarta-feira (26), apontou que três em cada 10 eleitores admitem mudar seus votos para evitar que um outro candidato ganhe nas eleições presidenciais de outubro.
2000 mil eleitores foram ouvidos em 126 municípios brasileiros entre 22 e 24 de setembro. O Ibope perguntou aos entrevistados o seguinte: “qual a probabilidade de você deixar de votar no candidato de sua preferência, para evitar que outro que você não gosta, vença?”.
Segundo o instituto, 28% das pessoas ouvidas afirmam que têm probabilidade “alta” ou “muito alta” de alterarem seu voto a fim de evitar a vitória de um presidenciável indesejável. Outros 18% classificaram como “média” essa probabilidade.
Já 48% citaram como “baixa” ou “muito baixa” as chances de uma mudança de voto por esse motivo. Além deles, 6% não sabem ou não responderam à pergunta. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados na amostra.
Ainda de acordo com a pesquisa, o porcentual de mudança pelo voto útil é mais propenso, principalmente, entre os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). Aproximadamente 36% dos eleitores tucanos admitem probabilidade “alta” ou “muito alta” de mudança de voto para evitar a vitória de outro presidenciável. Entre os eleitores de Ciro Gomes, esse mesmo porcentual alcança 35%.
Já os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) são menos propensos a mudarem de voto. Segundo a pesquisa, 58% dos eleitores do candidato do PSL tratam como “baixa” ou “muito baixa” a possibilidade de mudança de voto. Entre os que apontam Haddad como candidato, essa probabilidade é “baixa” ou “muito baixa” para 46%.
A mesma pesquisa mostra que 60% dos eleitores tratam como “baixa” ou “muito baixa” as chances de trocarem candidatos de sua preferência por um outro presidenciável com mais chances de ganhar. Neste caso, apenas 16% classificam de “alta” ou “muito alta” a mesma probabilidade.
A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-04669/2018.
Com informações de Estadão Conteúdo
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