‘Colete não evitaria o esfaqueamento’, diz porta-voz da Polícia Militar
Assim que o candidato do PSL à presidência da República Jair Bolsonaro foi alvo de um ataque durante uma passeata realizada em Juiz de Fora, Mias Gerais, nesta quinta-feira (6), informações preliminares disseram que ele estava usando um colete à prova de balas. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o Cabo Albuquerque da Comunicação da Polícia Militar da 4ª Região disse, porém, que não é possível fazer essa afirmação e alegou ainda que, mesmo se houvesse um colete, ele não conseguiria impedir o esfaqueamento.
“Não temos informação oficial. Nos vídeos que estão sendo veiculados não há aparência de utilização. Mesmo assim, pela experiência policial, sabemos que um colete não evitaria o esfaqueamento. Um instrumento perfurante o colete não consegue segurar”, declarou.
Em seguida, ele contou detalhes do esquema policial que estava armado no local, uma das vias mais amplas e movimentadas do Centro da cidade, garantindo que a polícia agiu de forma “rápida e eficiente” no atendimento do candidato e na “preservação da integridade física” do autor do crime. Ele já foi preso e um inquérito já foi aberto.
“Como em qualquer evento em local aberto ao público, como prevê a Constituição, a PM sendo comunicada previamente tem que atuar na garantia da preservação da ordem pública, mas não na garantia da segurança do candidato. Então havia policiamento no entorno para preservação da ordem – o que foi feito de fato. A polícia interviu efetuando a prisão”, disse.
“E a prisão, pelo que chegou a mim, foi efetuada de forma rápida. Os policiais, com a experiência que têm, agiram de forma extremamente eficaz na retirada do cidadão. A possibilidade de linchamento era iminente. A corporação atuou na garantia da integridade física”, completou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.