Fernando Henrique reafirma em artigo apoio a Alckmin
Ele disse que o Brasil precisa de alguém que una as forças democráticas e que, “respeitando o funcionamento dos mercados e da economia, não só cuide de manter em ordem o Orçamento, mas olhe para as carências do povo e seja honesto”. E garantiu que o PSDB, no comando de São Paulo há 20 anos, não se desviou desses preceitos.
FHC abordou a questão das “fake news”, boatos e intrigas e defendeu que seria mais honesto que aqueles que os colocam em circulação assumissem o lado em que estão no jogo do poder sem desacreditar o outro lado com informações falsas ou meias verdades. Afirmou ainda que a imprensa deve se precaver para não ser instrumento de quem está interessado na disseminação de rumores e não da informação correta.
FHC escreveu que está se criando no Brasil uma cultura da intolerância e saudou o surgimento de novas lideranças, lembrando que viu “com bons olhos” a formação da Rede, do Novo e procura incentivar a entrada de jovens da vida pública. Apoiou o Vem pra Rua, saudou o RenovaBR e o Agora.
Ele disse que não deixa de se relacionar com adversários políticos, como Fernando Haddad, do PT, e perguntou: por que não haveria de saudar a predisposição de Luciano Huck em participar da política? Ressaltou ainda que foi cobrado dele “o desnecessário”, a fidelidade partidária, salientando que ela não o desobriga de tomar em consideração que o País precisa de renovação.
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