Marun lamenta atentado contra Bolsonaro e pede calma à população

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2018 17h30 - Atualizado em 06/09/2018 17h43
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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Jair Bolsonaro participava no ato no centro de Juiz de Fora quando foi atacado

O atentado sofrido pelo deputado federal e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira (6), na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, está repercutindo em Brasília. Em entrevista à Jovem Pan, o ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun, lamentou o ataque e pediu para que a democracia seja respeitada.

“É uma situação que nós só temos que lamentar, pois é um atentado à democracia, um atentado a tradição brasileira de eleições pacificas e democráticas, em um contexto que nós só temos que pedir calma aos eleitores e simpatizantes de todos os eleitores. Neste momento o que o Brasil não precisa é ver atitudes e ações como essa”, afirmou.

O ministro falou também sobre a questão da segurança aos presidenciáveis feita pela Polícia Federal. Segundo Marun, foi feito contato com a equipe de Bolsonaro para saber mais detalhes do atentado e eles entenderam que não havia como os membros da PF evitarem o ataque, já que foi um ato surpresa.

“Fizemos contato com a equipe mais próxima do candidato. É uma segurança difícil, pois o candidato é bastante assediado fisicamente e faz questão de não fazer qualquer tipo de isolamento. É uma segurança difícil. Mas, a própria equipe reconhece que as ações da Polícia Federal são eficientes, salvo este momento”, completou.

Quanto ao responsável pelo ataque, Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, morador da cidade de Montes Claros, interior de Minas Gerais, e que já se encontra preso, Marun acredita que a atitude dele é resultado do “caminho de ódio” que parte da população brasileira resolveu seguir nos últimos anos.

“O Governo Federal entende que a eleição deve ser um momento de pacificação e é isso que pedimos agora a sociedade. Calma. O agressor está preso, será punido e nós vamos seguir em frente com o processo eleitoral, pois essa é a base da democracia. Ganha quem tem mais voto, ganha quem tem a preferência popular”, concluiu.

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