Ministro do TSE nega pedido de Haddad para suspender propaganda que o chama de ateu
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos negou hoje (24) a suspensão de propaganda da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) que acusa Fernando Haddad (PT) de ser ateu. O pedido foi feito pelo presidenciável petista à Justiça.
A peça publicitária foi veiculada na segunda-feira (22), na televisão. “Bota máscara, tira máscara, faz a marca, muda marca, põe vermelho, muda tudo, fala em taxa, tira taxa, cria o kit, diz não, apoia o Maduro, esconde ele, era ateu e vai na missa”, diz.
Segundo a campanha de Haddad, o vídeo faz “graves e inconsequentes” ofensas ao ex-ministro da Educação, que tem sua “idoneidade moral e religiosa” questionada. Além disso, o PT afirma que a peça mostra o candidato como “alguém que utiliza a religião de forma desrespeitosa para ludibriar os eleitores”.
Para Banhos, a informação de que Fernando Haddad seria ateu “teve a fonte indicada” e “pode ser encontrada em periódico jornalístico, não se podendo afirmar tratar-se de veiculação de fato sabidamente inverídico apto a viabilizar a suspensão da propaganda”.
A fonte citada pelo ministro é o artigo “O ateu Haddad acredita em milagre”, publicado no site da revista Veja. “As ordens de remoção de propaganda irregular somente se legitimam quando visem à proteção da honra e da imagem dos envolvidos na disputa”, escreveu Banhos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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