Mourão vai visitar Bolsonaro no hospital neste sábado

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/09/2018 12h09 - Atualizado em 08/09/2018 12h11
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Divulgação Divulgação Exército Brasileiro General da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL)

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), vai visitar o presidenciável neste sábado (8) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mourão integra a equipe que faz um esforço para reoganizar as atividades eleitorais da campanha de Boslonaro.

Na próxima semana, esse grupo deve ter uma série de reuniões para discutir os rumos e estratégias das atividades eleitorais. Uma delas está marcada para terça-feira, em Brasília. Os aliados pretendem manter alguns compromissos mesmo com a ausência de Bolsonaro. “Eu posso substituí-lo em alguns eventos, mas ele é o candidato, ele é o dono da bandeira, ele é o mito”, afirmou Mourão.

Uma viagem ao Nordeste para ganhar votos de eleitores “órfãos” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi cancelada. O roteiro incluía Recife, Maceió e Salvador. Também estava prevista uma viagem a Curitiba (PR) nos próximos dias. O convite tinha sido feito pelo candidato a deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR). Coordenador da campanha de Bolsonaro, ele lamentou ainda que teve de sair do foco político para acompanhar as investigações do atentado em Juiz de Fora.

Tom da campanha

Os aliados mais próximos a Jair Bolsonaro elevaram o tom contra os concorrentes neste primeiro momento após o atentado. O presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, chegou a afirmar que o PT estava por trás do momento de “autoritarismo” e Mourão chegou a responsabilizar o partido pelo atentado.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Mourão disse ter “convicção” de que o crime foi premedito por um grupo e por pessoas com conhecimento no “assunto”. “O episódio mostra que existem pessoas insuflando a massa. Quando a pessoa é esclarecida, esse troço de ‘partir pra cima’ entra por um ouvido e sai por outro. Mas sempre aparecem os homens de Neandertal”, disse numa referência a Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o candidato. “Esse camarada que tentou matar o Bolsonaro é um Neandertal com um cérebro de noz moscada.”

Mourão reclamou que o atentado contra Bolsonaro não tem merecido atenção por parte de entidades de direitos humanos. “Ele faz parte daquele grupo que para os direitos humanos não tem direito, morreu joga numa cova rasa e deixa lá”, desabafou o general.

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