“Novo presidente não precisa ser um reformista por convicção”, diz ex-presidente do BC

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/07/2018 13h02
Reprodução/TV Cultura Franco disse que é preciso que o escolhido siga a agenda que foi escolhida pela população

O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco afirmou que o futuro presidente da República não precisa ser um “reformista por convicção”. Franco, que é também coordenador do programa econômico do Partido Novo, que tem como pré-candidato João Amôedo, disse que é preciso que o escolhido siga a agenda que foi escolhida pela população. Segundo ele, a população já mostrou que quer uma reorganização dos partidos.

O ex-presidente do BC avalia que há muito tempo não se via os candidatos “abraçando” as agendas do mercado. Franco também afirmou que acredita que a composição do Congresso não será um problema, pois o Parlamento deve ter o maior porcentual “pró-mercado” em muito tempo. “Viés pró-mercado vai transformar composição do Congresso. Acredito que as propostas liberais serão representadas no Congresso.”

O economista criticou o governo atual, dizendo que, no momento, parece um “fim de feira” devido à “farra fiscal”. Ele ressaltou que o País terá de recomeçar no ano que vem de uma base pior do que estávamos há quatro anos. “Os estragos feitos em dívida pública vão demorar muito para ser consertados.” Franco completou que a administração de Michel Temer tentou corrigir vícios do governo Dilma Rousseff, mas as ações ficaram pela metade.

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