‘O Haddad é medíocre’, diz Marco Antonio Villa
Em entrevista ao Pânico desta quinta-feira (25), Marco Antonio Villa falou sobre os últimos dias da corrida presidencial e o candidato Fernando Haddad (PT). “O Haddad é medíocre”, afirmou o professor.
Para Villa, o petista não é a pessoa mais preparada para comandar o país. “Ele é medíocre intelectualmente, o trabalho de doutorado dele é um lixo”, atacou. “Ele foi humilhado no primeiro turno”, disse, lembrando das eleições municipais de 2016, quando perdeu a reeleição para João Doria (PSDB) ainda no primeiro turno. “Ele foi um gestor ruim na área da saúde, da educação, é um incapaz, não merece nenhum tipo de respeito.”
Já Jair Bolsonaro (PSL), por outro lado, é “rude”, na opinião de Villa. “O Bolsonaro é uma pessoa rude, de pouca formação cultural”, definiu. O jornalista ainda disse que o presidenciável precisa de bons assessores para o impedirem de falar tanto. “Para ele, essa estratégia de não ir aos debates é uma maravilha”, disse.
O comentarista da Jovem Pan acredita que o ex-capitão será o próximo presidente. “A grande questão do Bolsonaro é como construir um governo de união nacional”, disse. “Um fracasso do governo Bolsonaro vai ser uma ducha de água congelada”, antecipou o jornalista.
Crise política e PT
Marco Antonio Villa também falou sobre a crise política que o país vive, que ele julga ser a mais grave da história da República. “Nós estamos perdidos, vivemos a maior crise política da história do Brasil republicano”, alertou. Nesse momento, é importante se atentar a como se informar. “A questão é ter discernimento de como aquilo que você recebe pode contribuir para entender o movimento”, disse sobre as notícias de fontes duvidosas. “A velha mídia é muito mais confiável e responsável, a nova mídia não tem responsabilidade alguma.”
Ele ainda comentou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), dizendo que o processo só deu certo por causa da vontade popular. “Se a sociedade não tivesse dito não ao PT, o PT estaria até hoje no poder”, afirmou, lembrando que o partido levou as primeiras movimentações em relação ao impedimento como piada.
Para o professor, isso não teria acontecido se Lula tivesse disputado as eleições presidenciais de 2014. “Todo dia, quando eu levanto, eu rezo pela Dilma. Ela fechou a porta em 2014 para o Lula ser candidato. Se ele fosse presidente, não teria impeachment”, disse. “Graças à Dilma, nos livramos do PT.”
Villa acredita que uma possível eleição de Fernando Haddad pode ser mais danosa do que o governo de Jair Bolsonaro. “Se a votação do dia 28 fosse para ver quem faria mais mal ao Brasil, o PT venceria”, definiu.
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