Plano de Governo de Lula propõe fim de privilégios e novas regras para delações
O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou o plano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, Lula – preso, condenado e inelegível – propõe o fim de privilégios para juízes e para funcionários do Ministério Público, novas regras para deleções premiadas e mudanças nas leis contra corrupção para evitar a “criminalização política”.
A coligação “O Povo Feliz de Novo”, – que inclui PT, PCdoB e PROS – prega a realização de uma reforma no sistema judiciário e manisfestaram que a “pauta do combate à corrupção não pode servir à criminalização da política”.
O plano tem cinco frentes e foi oficializado nesta quarta-feira (15), quando a candidatura do ex-presidente foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante os eixos temáticos, o documento propõe “tirar o Brasil da encruzilhada histórica” em que “direitos foram cassados, violados e massacrados” em um pequeno período.
Condenado em segunda instância no âmbito da Operação Lava Jato por conta do triplex no Guarujá, Lula está inelegível de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Mesmo sabendo disso, o PT registrou a candidatura do ex-presidente com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como vice.
Nesta terça-feira (14), o Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Justiça Federal que proíba Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, de visitar Lula como advogada dele na sede da Polícia Federal em Curitiba. Além disso, o MPF afirmou que os petistas usam a cela especial – em que o ex-presidente está alocado – como comitê de campanha.
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