Polícia apreende faca usada em ataque a Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2018 19h52 - Atualizado em 06/09/2018 19h53
Divulgação Faca usada no ataque ao candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro Faca usada no ataque ao candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro

A polícia apreendeu a faca usada no ataque ao candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso e autuado em flagrante, suspeito de ser o responsável pela ação.

Bolsonaro fazia um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi esfaqueado. Ele foi levado para o Hospital Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por procedimento cirúrgico chamado laparotomia exploratória. “A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou ao hospital com pressão de 10/3”, relatou Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável, no Twitter.

Segundo os comentaristas da Jovem Pan Felipe Moura Brasil e Carlos Andreazza, o estado de saúde de Bolsonaro é estável. “A lesão no fígado não foi confirmada na laparotomia exploratória. O que houve foi uma lesão na artéria mesentérica, que conduz sangue ao intestino. Ela já foi costurada e esse problema já foi resolvido, assim como a lesão transfixaste no intestino grosso, que também teria sido resolvida. Ele não tem sangramento ativo, se encontra em um estado estável e fora de um risco agudo imediato”, disse Felipe Moura Brasil no programa Os Pingos Nos Is.

Depoimento

Em depoimento à Polícia Militar, Oliveira alegou que agiu motivado por “questões pessoais”. Em seu perfil no Facebook, Oliveira tem muitos posts com teor político e com críticas a Bolsonaro. A frase que o define na rede social é “não importa em que partido tu militas, nem a ideologia em que acreditas, ou que fé tu praticas. Se tens prazer no triunfo da justiça, então somos irmãos”.

O advogado de defesa diz ter ficado surpreso com a informação quando soube que se trava de Adelio. “Fiquei muito surpreso quanto soube que era o Adelio. Tive pouco contato com ele mas até onde conheci não parecia uma pessoa violenta. Ele era servente de pedreiro”, disse o advogado Pedro Tiago Oliveira Santos que defende Adelio em uma ação trabalhista.

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