Rivais aproveitam manifestações e se posicionam contra Jair Bolsonaro nas ruas e nas redes sociais
Milhares de manifestantes, em sua maioria mulheres, foram às ruas de todo o país neste sábado (29) para participar de atos contra e a favor ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). O movimento contrário, batizado de “Ele Não”, contou – como era esperado – com os demais candidatos ao Palácio do Planalto, que aproveitaram para se posicionar virtual ou presencialmente contra o líder das pesquisas.
Marina Silva (Rede), por exemplo, compareceu ao Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, no evento “Mulheres contra Bolsonaro”. Nas redes, escreveu: “Hoje vamos protestar nas ruas do Brasil contra todas as formas de autoritarismo que tentam calar a nossa voz e todas as formas de corrupção que enfraquecem nossa democracia”.
Fernando Haddad (PT), que se encontra em campanha na cidade de Manaus, capital do Amazonas, participou de um ato na mesma praça onde aconteceu o movimento “Ele Não”. Antes disso, na web, o petista compartilhou um vídeo sobre a “mulher chefe de família” e os programas voltados a elas.
Geraldo Alckmin (PSDB) também divulgou um vídeo em que fala sobre o combate contra a discriminação das mulheres e a violência doméstica e diz o que pretende fazer a respeito, caso seja eleito presidente.
Uma sociedade plural como a nossa não pode permitir discriminação contra as mulheres.#Geraldo45 pic.twitter.com/UWQNPBgPPx
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) 29 de setembro de 2018
A mesma estratégia foi usada por Ciro Gomes (PDT), que ao longo do dia fez publicações falando das suas propostas voltadas as mulheres. Além disso, o pedetista publicou uma foto de sua esposa, Giselle Bezerra, participando de um ato contra o rival: “Minha mulher também foi dizer ele não”.
Giselle, minha mulher, também foi dizer #elenão. Parabéns a tod@s as pessoas que participam desse momento tão importante pro nosso Brasil. ❤ pic.twitter.com/FjeRdkyMQQ
— Ciro Gomes (@cirogomes) 29 de setembro de 2018
Já o candidato Guilherme Boulos (PSOL) fez uma publicação relembrando algumas polêmicas envolvendo Bolsonaro, como as ofensas feitas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) na Câmara, e chegou a dizer que o candidato do PSL é “inimigos das mulheres”.
#EleNão chamou a filha de “fraquejada”. Disse a uma deputada que não a estupraria porque ela não merecia. Defendeu que as mulheres recebam menos porque engravidam. Milhões de brasileiras estão na rua hoje porque sabem que Bolsonaro é inimigo das mulheres. #ÉPelaVidadasMulheres
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) 29 de setembro de 2018
Os demais presidenciáveis, João Amoêdo (Novo), Álvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo (Patriotas), Vera Lúcia (PSTU) e José Maria Eymael (DC), não se manifestaram sobre os atos promovidos no país, limitando-se apenas a apresentar alguns programas de governo e agenda de campanha.
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