Twitter teve 2,7 milhões de posts sobre divergências políticas após 1° turno

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2018 12h17 - Atualizado em 13/10/2018 12h19
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Agência EFE Os candidatos à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)

O Twitter teve 2,7 milhões de postagens sobre divergências políticas entre as 19 horas de domingo (7) e as 15 horas de quinta-feira (11). Os dados foram coletados pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o mapeamento, houve relatos de pessoas que temem se tornar alvo de algum tipo de agressão. A parcela populacional que mais manifestou apreensão diante das ocorrências foram pessoas LGBTI+, negros e mulheres.

O pico de publicações que mencionaram o medo foi identificado no domingo — quando foram feitas, em média, 3,2 mil tweets por minuto. Na segunda-feira, o assunto mais comentado na rede social foi a morte do capoeiriswta Mestre Moa, citado em 112 mil postagens. Também foi identificado um grande volume de denúncias sobre outros casos e compartilhamentos de conteúdos que noticiavam agrassões a jornalistas e a eleitores do PT.

Também foram volumosas as menções ao caso da jovem agredida e marcada com uma suástica no Rio Grande do Sul. Foram identificados 329 mil tweets a respeito.

Ainda conforme levantamento da Dapp, na quarta-feira (10), os posicionamentos oficiais do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seu adversário, Fernando Haddad (PT) mobilizaram significativamente o debate em torno das violências cometidas após o primeiro turno do pleito. Os candidatos assinavam dois dos cinco tweets de maior impacto no período.

*Com informações da Agência Brasil

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