Veja o que pensam os economistas dos candidatos à presidência
O Jornal Jovem Pan recebeu nas últimas semanas os assessores ou coordenadores econômicos dos principais presidenciáveis. Reunimos as principais propostas de cada economista, confira:
Paulo Guedes – Jair Bolsonaro (PSL)
O economista acredita que o teto aprovado pelo governo Temer é necessária, mas a reforma da previdência também precisa ser feita. Guedes também é a favor das privatizações.
Guilheme Mello – Fernando Haddad (PT)
Os principais objetivos da equipe são a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos. Mello classifica a situação fiscal do país preocupante e acredita que a estrutura tributária do país causa um aumento na desigualdade social.
André Lara Resende – Marina Silva (Rede)
Um dos pais do Plano Real, o economista André Lara Resende, diz que o cenário econômico brasileiro é muito grave. Na visão do economista, um dos principais desafios da próxima é a reforma da previdência. Lara também critica o aumento da carga tributária dos últimos anos.
Pérsio Arida – Geraldo Alckmin (PSDB)
De acordo com o economista, o país pode crescer mais que o esperado no próximo ano. Ele também critica o projeto de Paulo Guedes, economista da equipe de Jair Bolsonaro (PSL), que pretende voltar com um imposto parecido com o CPMF.
José Márcio Camargo – Henrique Meirelles (MDB)
Para o economista de Meirelles, o Brasil não vai a lugar nenhum enquanto não resolver seu problema fiscal. Camargo acredita que como o Governo não tem dinheiro para investir em infraestrutura, o setor privado deveria investir, e só assim gerar mais empregos.
Ana Paula de Oliveira – Álvaro Dias (Podemos)
A assessora econômica alerta que o Brasil precisa fazer uma “lipoaspiração da atual constituição”.Sobre a previdência, a ideia da equipe é criar um novo fundo – chamado de fundão – que será constituído de contas individuais e capitalizadas com todos os ativos da União, incluindo as estatais. Outro ponto relevante sobre a previdência diz sobre aglutinar a previdência dos servidores públicos com a iniciativa privada.
Nelson Marconi – Ciro Gomes (PDT)
Marconi categoriza o ajuste fiscal como o “grande nó da economia brasileira”. O economista comparou o programa de limpeza de nomes aos feirões realizados por bancos, mas com uma diferença: poder pagar em 12 vezes. Quando se trata do imposto de renda para pessoa física, o assessor conta que não haverá grandes mudanças.
Marco Antônio Rocha – Guilherme Boulos (PSOL)
Rocha destaca que o programa elaborado junto ao presidenciável rejeita as privatizações de estatais – pelo contrário, defende o fortalecimento delas para a promoção do desenvolvimento. Questionado se o fortalecimento de empresas públicas – como ele propõe – não seria um facilitador da corrupção, o economista negou. De acordo com ele, a corrupção não pode ser analisada com apenas um ponto de partida.
Gustavo Franco – João Amoêdo (NOVO)
Para Gustavo, a principal linha do programa do candidato expressa aquilo que é a base do partido: valorizar o brasileiro empreendedor, que é, segundo ele, a maioria da população, mas que pouco aparece como protagonista dos debates políticos. Ele ainda destacou ideias clássicas do liberalismo de menos governo e menos impostos.
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