Radicais chamam mais atenção na pré-campanha, afirma Meirelles

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/04/2018 14h27
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil "É uma eleição ainda muito aberta, e é uma eleição em que aquelas posturas mais radicais, populistas, são as que chamam mais atenção nesta fase", afirmou o presidenciável
O ex-ministro da Fazenda e presidenciável do MDB Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira (23) que é normal que campanhas mais polarizadoras se sobressaiam nesta fase de pré-campanha, que teria pouco apelo ao eleitor médio. Com 1% das intenções de voto segundo a mais recente pesquisa Datafolha, Meirelles também minimizou o resultado da sondagem, dizendo ser pouco provável que a situação das candidaturas seja definida com base nos números atuais.

“Nessa fase, é normal que mostrem essa polarização. Primeiro, porque é uma eleição ainda muito aberta, e é uma eleição em que aquelas posturas mais radicais, populistas, são as que chamam mais atenção nesta fase”, afirmou ele, durante debate promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo. Ele acrescentou que a situação “das candidaturas de centro só vai ser decidida ao longo da disputa”.

Meirelles voltou a mencionar pesquisas qualitativas levadas em conta por ele para postular sua candidatura, em que apareceria como tendo as qualidades desejadas em um presidente: “seriedade, competência, honestidade e experiência”. “Me defino como candidato do crescimento, das reformas e contra o atraso”, afirmou o pré-candidato à plateia, formada por empresários e executivos de empresas.

Para um auditório lotado, ele defendeu o legado do governo Michel Temer e indicou que sua gestão seria de continuidade. Ele defendeu, entre outros temas, uma reforma política que contemple a adoção do voto distrital e uma reforma tributária nos moldes do que já vem sendo pensado pelo Congresso e pelo atual governo

Flávio Rocha

Após a apresentação, Meirelles foi questionado sobre a aproximação do PRB, que tem como pré-candidato ao Planalto o dono do grupo Riachuelo, Flávio Rocha. Na semana passada, Rocha afirmou que seu partido estava negociando uma aliança com o MDB e que o ex-ministro da Fazenda seria um “bom vice”.

“Temos conversas cordiais. Mas é evidente que coloquei meu nome à disposição do MDB, que é o partido da redemocratização, que tem maior presença no País, então minha postulação é à Presidência”, respondeu Meirelles.

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