Zebra na disputa do RJ, Witzel discursou no ato em que placa de Marielle foi quebrada

  • Por Liliana Pereira Barretto e Renato Barcellos
  • 08/10/2018 14h52 - Atualizado em 08/10/2018 14h59
Reprodução/Instagram @danielsilveira1796 Witzel negou a participação na destruição e ameaçou quem imputar qualquer coisa dele em relação ao caso

Uma das maiores surpresas do primeiro turno destas eleições foi Wilson Witzel, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSC. Ele, que está no segundo turno, estava presente no ato, realizado na cidade de Petrópolis, em que Rodrigo Amorim (PSL) – deputado estadual com maior número de votos no Rio – e Daniel Silveira (PSL), também eleito para deputado federal, destruíram uma placa com o nome de Marielle Franco, vereador do PSOL assassinada em março deste ano com três tiros na cabeça e um no pescoço.

Apesar de uma primeira negativa de Witzel, a reportagem da Jovem Pan apurou que o candidato ao governo estava em cima do veículo, junto dos deputados, na hora em que a homenagem à vereadora do PSOL foi destruída.

Entretanto, depois do contato da reportagem, o tom da resposta mudou e de acordo com a assessoria do político, “naquele momento, Wilson discursava sobre suas propostas de governo” e “que lamenta a morte de qualquer ser humano em circunstâncias criminosas e que as investigações de homicídio devem ser conduzidas com rigor”.

Além disso, Witzel negou a participação na destruição e ameaçou quem imputar qualquer coisa dele em relação ao caso. “Não falei em meu discurso sobre a placa, fui surpreendido com a sua apresentação e qualquer pessoa que venha a imputar a mim qualquer coisa relativa a ela sofrerá as sanções penais cabíveis”, disse o candidato.

 

 

 

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