Alckmin admite que PSDB pode abrir mão de liderar coligação em SP

  • Por Tiago Muniz/Jovem Pan
  • 29/01/2018 12h40
MARCO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Governador Geraldo Alckmin entrega do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), em São Vicente (SP), na sexta-feira (26), evento do qual participou o vice Márcio França

Geraldo Alckmin admite a possibilidade de o PSDB abrir mão de liderar coligação para a disputa eleitoral em São Paulo. O governador deu a declaração nesta segunda-feira (29) depois de um evento no Palácio dos Bandeirantes em que que também compareceu o vice Márcio França.

O integrante do PSB é o principal fator que embola o meio-de-campo do jogo político tucano no estado. Articulador experiente, França já deixou claro que deseja o comando do Palácio dos Bandeirantes e tem trabalhado para isso, conversando com partidos da base.

Como candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin não gostaria de ter dois palanques em São Paulo. E, por isso, admite que o PSDB pode abrir mão da cabeça de chapa na disputa para governador em nome de uma grande coligação no estado.

“Nós temos uma grande base de apoio. Se essa base de apoio puder ter um só candidato é melhor. Pode ser nosso e o PSB nos apoiar. Ou pode ser de outro partido e nós apoiarmos. E se não tiver a possibilidade de unir toda a base, não tem problema”, diz Alckmin.

Por outro lado, um dos tucanos mais cotados a ser candidato ao Governo do Estado rechaçou a possibilidade do PSDB não ter candidatura própria. O prefeito de São Paulo, João Dória Júnior, declarou no sábado (27) que a hipótese de isso acontecer é zero. “Não há a menor hipótese do partido que ocupa o governo há tanto anos abrir mão dessa condição”, afirmou.

Geraldo Alckmin vai deixar o cargo de governador em abril, quando renuncia para poder concorrer à presidência da República. A partir daí, o Palácio dos Bandeirantes será chefiado por Márcio França, que poderá continuar no cargo durante a corrida estadual.

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