Após mal-estar em partido, João Doria diz: ‘Não quero mal ao Alckmin’
João Doria, apesar da orientação do PSDB de permanecer neutro no segundo turno das eleições presidenciais, deixou seu posicionamento bem claro após o resultado do primeiro turno: apoiará Jair Bolsonaro.
Em áudios obtidos pelo Estado de S. Paulo, Doria fez um discurso em que dizia que o partido deve fazer uma autoavaliação depois do primeiro turno das eleições. Além de ver seu candidato à presidência ficar com apenas 4,76% dos votos, a legenda perdeu cadeiras na Câmara dos Deputados e agora é apenas a 9ª maior bancada.Em resposta, Alckmin insinuou que Doria o traiu. “Traidor eu não sou”, afirmou. Uma terceira pessoa ainda complementou a fala de Geraldo Alckmin: “Nem falso”.
Sem dar muitos detalhes sobre a reunião em questão, Doria apenas disse, em entrevista exclusiva ao Pânico: “Não quero mal ao Alckmin, respeito. Nesta eleição minha posição é defender o Brasil contra o PT, sou anti-PT histórico”.
“[A reunião] é fato passado, eu me posicionei naquela reunião de forma educada, disse que temos seis governadores do PSDB disputando, presidente não está eleito, disse que tínhamos que avaliar o posicionamento do PSDB, o meu era de apoiar o Bolsonaro”, completou.
Doria ainda reforçou a postura de autocrítica do PSDB: “Acredito que ao término da eleição o PSDB deva fazer auto crítica construtiva, ter humildade é prova de grandeza, não de franqueza”.
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