Doria diz que vai trabalhar para acelerar privatizações em São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2018 10h54 - Atualizado em 03/08/2018 10h57
LUIZ CLÁUDIO BARBOSA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO Ex-prefeito João Doria tem a sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo oficializada durante Convenção do partido realizada na região da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, na manhã deste sábado (28)

O ex-prefeito de São Paulo João Doria, candidato do PSDB ao governo do Estado, afirmou em entrevista à Rádio Eldorado na manhã desta sexta-feira (3) que, caso eleito, trabalhará para ampliar os programas de privatizações e concessões em São Paulo, defendeu a desburocratização do Estado e disse que usará a força da lei para tratar movimentos como o MTST, a quem qualificou de “invasores”.

Uma das bandeiras do tucano na Prefeitura de São Paulo, a “desestatização” deve acompanhar Doria no governo estadual. “Não há outro caminho para a prosperidade que não seja o liberalismo e o Estado menor”, disse, citando que dará continuidade à política de privatizações e concessões do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo ele, os setores prioritários serão transporte público e mobilidade, com a concessão de estradas, hidrovias e aeroportos regionais.

Para reduzir a burocracia, Doria anunciou ainda que todos os procedimentos no Estado serão eletrônicos, economizando o uso de papel, e que o modelo de sua gestão será o do Poupatempo. Em relação à habitação popular, afirmou que é preciso investir em habitação com parcerias público-privadas e disse que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto será tratado como invasor. “Não são movimentos. São invasores e vão ser tratados como tal, à força da lei. Não há negociação com invasores”, disse.

Especificamente sobre a disputa eleitoral, Doria criticou a declaração do atual governador Márcio França, quando disse à Eldorado que “ninguém acreditava que Alckmin votaria em Doria”. “Recomendo ao Márcio França que troque de vidente”, ironizou, dizendo ter certeza de que Alckmin o apoiará.

Indagado sobre se ficaria no governo do Estado até o fim do mandato, o ex-prefeito desconversou e não refez as promessas de quando comandava a capital paulista, que abandonou após um ano e quatro meses. “Eleito governador, vamos governar”, limitou-se a dizer.

Questionado sobre o elevado número de eleitores dispostos a anular o voto, não ir às urnas ou votar em branco, Doria afirmou que esse é um “gesto ruim”. “Quem valoriza a mudança deve votar. Estar ausente é estimular os bandidos, os que não querem ajudar o Brasil a ser um País melhor”.

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