Doria: reunião da executiva é soberana e decidirá realização ou não das prévias

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/03/2018 13h20 - Atualizado em 05/03/2018 15h54
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Vinicius Moura/Jovem Pan Nas últimas semanas, aliados do prefeito atuaram nos bastidores para demover os demais postulantes à sucessão do governo estadual

No dia em que o PSDB de São Paulo reúne sua executiva para definir a realização ou não das prévias para a sucessão do governador Geraldo Alckmin, o prefeito da capital, João Doria, se esquivou novamente de declarar se vai ou não se candidatar ao posto.

Questionado sobre qual posição vai defender no encontro desta segunda-feira, Doria lembrou que concorreu e venceu as prévias para a Prefeitura em São Paulo em 2016. “Minha advocacia é sempre pela realização de prévias”, disse, para em seguida ponderar: “Mas quem decide é o partido. A reunião de hoje é soberana e vai decidir sobre a manutenção da realização das prévias”.

Nas últimas semanas, aliados do prefeito atuaram nos bastidores para demover os demais postulantes à sucessão do governo estadual. O intuito é tornar o prefeito candidato por “aclamação”, sem que ele precisasse passar pelo desgaste de anunciar sua candidatura.

Além de Doria, disputam nomeação do PSDB o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o sociólogo Luis Felipe D’Ávila.

O tucano, que participou nesta segunda-feira de um evento para comemorar um ano de existência da Nota do Milhão, programa de loteria criado pela Prefeitura em parceria com a Caixa, lembrou ainda que, se forem realizadas, as prévias aconteceriam em 18 e 22 de março. As datas favorecem Doria, que não precisaria deixar o cargo para disputar a nomeação.

Questionado se continuaria doando seu salário caso chegasse ao Palácio dos Bandeirantes, a exemplo do que acontece hoje na Prefeitura, Doria respondeu: “Quem sabe. O futuro vai dizer”.

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