Aline Oliveira, rainha da Mocidade: A gente leva a arquibancada abaixo
Rainha da Morada do Samba, Aline Oliveira tem um caso de amor com a Mocidade Alegre. Ela, que foi criada dentro do Carnaval, começou aos 12 anos de idade na agremiação e, prestes a defender as cores da escola mais uma vez, a musa contou a Cris Santos, repórter da Jovem Pan, sobre sua relação com o samba e a grande festa da Sapucaí.
Ela contou que sua paixão não foi amor à primeira vista. “Passei por alguns setores já dentro da escola. Fui tocada pelo som da bateria. Primeira vez que eu fui foi aquela coisa ‘nossa, não gostei, não quero mais voltar’. Cuspi alto e caiu na testa”, brincou Aline.
Indo para o seu quinto ano, a rainha contou que além de dançar à frente da bateria ela também toca. Foi assim, inclusive, que ela entrou na escola. “Antes de me tornar rainha ou ter esse sonho, eu era ritmista. Então a gente uniu o útil ao agradável”, disse.
Para quem acha que é só diversão o cargo de rainha, Aline contou também que o que não falta é trabalho. “Dá uma tensão muito grande porque além de tocar, não errar o ritmo, tem que cantar, sorrir, sambar, interagir com o público prestar atenção na bateria. Então são ‘n’ funções dentro de um cargo, mas é incrível. Na hora da adrenalina, eu gosto muito de desafios e a gente ensaia bastante”, disse. “A gente consegue levar a arquibancada abaixo e isso não tem preço”.
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