Angelina Jolie diz que situação de refugiados do Iraque é a pior desde 2007
A mais recente vista de Angelina Jolie ao Iraque a deixou ainda mais incomodada com a situação de refugiados de guerra. “Visitei o Iraque cinco vezes desde 2007, e não tem sofrimento igual como o que vi agora”, relatou a atriz e diretora em artigo para o The New York Times.
“Em quase quatro anos de guerra, aproximadamente a metade da população da Síria, de 23 milhões de pessoas, tem sido forçada a deixar seu espaço. Em relação ao Iraque, mais de duas milhões de pessoas fugiram de conflitos e do terror promovido por grupos extremistas”, contabilizou Angelina, nomeada Embaixadora da Boa Vontade da Organização das Nações Unidas (Onu) desde 2001.
No artigo, a esposa de Brad Pitt reportou histórias terríveis das pessoas com que conversou, como de um menina de 13 anos estuprada por homens, de uma mãe que viu a família toda ser assassinada e de outra que teve a filha raptada pelo Estado Islâmico. “Estes refugiados e pessoas deslocadas testemunharam uma indescritível brutalidade. Seus filhos estão fora da escola e lutando para sobreviver. Essas pessoas estão cercadas pela violência por todos os lados”, acrescentou.
O texto termina com a conclusão de que a Onu repassa verbas insuficientes para manutenção dos campos de refugiados.
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