Angelina Jolie e Brad Pitt são criticados por vizinhos do sul da França

  • Por Efe
  • 04/08/2015 10h17
  • BlueSky
Divulgação sr e senhora smith

Os atores Angelina Jolie e Brad Pitt são descritos pelos habitantes da cidade de Correns, no sul da França, casal que desde 2008 é proprietário do castelo de Miraval, como um casal que não sai de casa com muita frequência.  Os testemunhos, recolhidos pela imprensa francesa, apontam a distância existente entre o casal de atores americanos e o resto da cidade.

“Eles acham que somos caipiras”, se queixou ao “Le Journal du Dimanche” um dos 900 habitantes desta zona situada a 250 quilômetros da fronteira franco-italiana.

“Escrevemos para eles como parte de uma associação que luta contra a fibrose cística e nunca responderam”, exclama uma antiga trabalhadora do Escritório de Turismo, que diz não entender como o casal não emprega em seu terreno “os pedreiros, artesãos e pessoas que conhecem o local”.

Ouvidos pela reportagem, os moradores insistem que Jolie e Pitt transformaram o castelo em uma “fortaleza” na qual há ex-militares americanos e pessoal de segurança das forças britânicas.

Os artistas, que se casaram no castelo em outubro de 2014, descobriram o imóvel durante um voo de helicóptero e após três anos de aluguel, decidiram comprá-lo em 2008 por 35 milhões de euros.

Apesar da intimidade que ambos pretendem preservar, o casal também é reconhecido por algumas tentativas para se integrar.

Em 2011, convidaram o prefeito para jantar no castelo e visitaram um mercadinho na região vizinha de “Entrecasteaux”, acompanhados pelos seis filhos.  “Desde que viu as câmaras, Angelina fugiu enquanto Brad se mostrou muito agradável assegurando que podíamos tirar fotos, mas que não tocássemos em seus filhos”, comenta uma testemunha da cena.

Desde então, o ator se transformou em um amador do vinho tinto, segundo uma fonte próxima ao enclave. O astro de Hollywood, inclusive, virou membro da Associação de Professores Vinícolas Biológicos de Correns. Em junho, Pitt autografou várias garrafas para vendê-las e reverter o lucro para a caridade. Foram recolhidos 29,8 mil euros, o dobro do ano anterior, pela entidade.

Os moradores admitem que apesar das queixas de que a presença do casal deu publicidade ao povo, se beneficiou também pela folgada situação econômica dos atores, que os levou em alguma ocasião a gastar “milhares de euros” em um só dia em uma loja de brinquedos.

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