“Aqui a vaidade é realmente deixada de lado”, diz presidente da Dragões da Real

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2016 14h06
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Comissão especial de Carnaval reúne profissionais de cada segmento

Divulgação/SRZD Renato Remondini e a comissão de Carnaval da Dragões da Real

Com a intenção de presentear o público na folia paulista, a Dragões da Real vem com o enredo “Surpresa! Adivinha o que eu trouxe pra você?” e já se prepara para surpreender o público presente no Anhembi.

“Traremos coisas novas, para que durante o desfile o telespectador fique deslumbrado e naquela expectativa: ‘o que mais eles vão trazer?’. Vamos falar sobre a arte de presentear, todas as formas desde os nossos antepassados, passando pelas religiões, pelas viagens que fazemos no mundo todo, as datas comemorativas e os 15 anos da escola, onde, se Deus quiser, nosso presente chega aí no Carnaval de 2016”, contou Renato Remondini em entrevista à Cris Santos, da Jovem Pan.

Uma das agremiações que mais tem crescido, o presidente faz questão de acompanhar cada detalhe dos trabalhos realizados no barracão e destaca a importância do apoio da comunidade.

“Eu não digo a minha presença, não, digo a do nosso povo. Porque a gente sempre costuma dizer que a escola de samba nada mais é do que a essência do seu povo, do que eles trazem para dentro e que é o que vamos levar para a Avenida. Se a diretoria for atuante e competente, mas o povo não abraçar a ideia e entender que é uma causa que todos têm que seguir de mão dada para o mesmo objetivo, a coisa não funciona, é uma engrenagem que aqui funciona muito bem”.

Pelo segundo ano com uma comissão especial, formada por Dione Leite, Alex Fão, Junior Schall, Rogério Félix, Flávio Campelo e Jorge Silveira, cada integrante é responsável por cuidar de um segmento, o que otimiza e melhora a qualidade dos trabalhos apresentados.

“Estamos extremamente satisfeitos, são pessoas de uma competência ímpar. Eles têm um entrosamento realmente bacana, a vaidade é realmente deixada de lado, o que é uma coisa difícil no Carnaval. Temos uma forma de atuar bem diferente e jamais vamos deixar que qualquer pessoa, seja da comissão, da diretoria ou qualquer profissional que participe da escola, imaginar que ele seja maior do que o nosso pavilhão. Ninguém jamais foi, é, ou será”, ressaltou.

Com Simone Sampaio à frente da bateria de Mestre Tornado, a Dragões será a sexta escola a passar pelo sambódromo na segunda noite de desfiles, e virá focada em recuperar os pontos que perdeu nas últimas avaliações, nos quesitos fantasia e evolução.

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