Bienal de fotografia Photoquai expõe em Paris trabalho de brasileiro

  • Por Agencia EFE
  • 21/09/2015 17h00
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Paris, 22 set (EFE).- A V Bienal de fotografia Photoquai expõe a partir desta segunda-feira em Paris, junto ao Sena, 400 obras de 40 fotógrafos de todo o mundo -salvo Estados Unidos, Europa e Canadá-, entre eles uma dezena de latino-americanos.

Organizada pelo Museu Quai Branly, esta mostra ao ar livre selecionou 40 autores de 35 países, entre eles México, Brasil, Argentina, Colômbia e Equador.

O Brasil está representado por Tiago Coelho, que acompanhou sua babá em uma viagem ao norte do país, onde ela nasceu.

Desde o México, Luis Arturo Aguirre fotografou os travestis de Acapulco e Melba Arellano os habitantes na rota que leva a cada dia à escola. Já em “Mexique”, Fernando Montiel Klint faz uma instrospecção de sua família.

Os argentinos do coletivo Cooperativa Sub seguiram uma família de classe alta para mostrar um rosto diferente de seu país e o colombiano Juan Pablo Echeverri refletiu sobre a fabricação da imagem em “Supersonas”.

Desde outras regiões do planeta, o paquistanês Aun Raza mostra em Paris a vida nos subúrbios de Lahore (Paquistão), Maika Elan os homossexuais do Vietnã, Jannatul Mawa a relação entre as criadas e as empregadoras em Bangladesh e Mila Teshaieva a nova cara das repúblicas ex-soviéticas.

Em entrevista com à Agência Efe, Frank Kalero, curador da exposição, explicou que o tema deste ano é “Somos Família”, fazendo o público a criar facilmente vínculos emocionais com as exposições.

A exibição se centra nessa família “escolhida”, não na tradicional, a genética. Ela foca nos grupos aos quais cada um pode pertencer ao longo de sua vida e “pretende ilustrar como criamos estes círculos, as políticas sociais e como nos identificamos com eles”, acrescentou.

Até agora Photoquai só incluía obras de artistas que viviam e trabalhavam em países não ocidentais, mas neste ano inclui fotógrafos nascidos ou emigrados aos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Este é o caso da série “Cholombianos”, de Stefan Ruiz, nascido em São Francisco de origem latino-americano.

Também pela primeira vez, a bienal criou um perfil em Instagram e sua equipe colaborou com a plataforma EyeEm, de exibição e venda de fotografia, para dar visibilidade a alguns de seus usuários e analisar 9 mil candidaturas, entre elas a de Chulsu Kim, fotógrafo das ruas de Tokyo e um dos 40 autores selecionados. EFE

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