“A busca é a brincadeira”, diz fundador do bloco Bangalafumenga

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2016 16h42

Bloco Bangalafumenga promete um Carnaval em 2016

Reprodução/Facebook Bloco Bangalafumenga

Eles reúnem milhares de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro. O Bloco Bangalafumenga já é tradição, sem que a energia do Carnaval é contagiante. Em entrevista para Cris Santos, repórter da Jovem Pan, o vocalista e fundador Rodrigo Maranhão falou sobre os preparativos para 2016.

Tudo começou no verão de 1998. “Nasceu como todo o bloco de Carnaval. Um grupo de amigos que ficava no Rio no Carnaval”, contou Rodrigo.

“A gente percebia que o Rio ficava relativamente vazio. Tinha turista, mas os lugares que a gente ia e frequentava ficavam vazios. Aí a gente resolveu ficar para curtir o Carnaval do nosso jeito, sem ser tocando só samba, mas o que vier na cabeça”, explicou o fundador.

Ainda de acordo com ele, a ideia veio com o poeta Chacal, que teve um projeto intitulado Bangalafumenga. “Ele fez um projeto que ele queria juntar samba com poesia e chamou a mim e ao Celso Alvim, que hoje é mestre do Monobloco para organizar a parte musical. E foi daí que começou tudo”, contou Rodrigo Maranhão.

“A gente toca ritmos brasileiros ciranda, ijexá, xote, maracatu, samba. E sempre trabalhando no repertório algumas coisas autorais. Mas também algumas coisas que a gente fica afim de tocar”, contou. Ainda de acordo com ele, o bloco de São Paulo e o do Rio possuem ritmistas diferentes. Tanto que quem toca no paulista não reconhece o Bangalafumenga como sendo carioca.

Ainda de acordo com ele, apesar dos blocos paulista e carioca terem se tornado tradição nos carnavais das duas cidades, o foco d Bangalafumenga não mudou. “A gente gosta de ser reconhecido no Rio e em São Paulo, mas a nossa busca é a brincadeira”, comentou.

No dia 30 de janeiro, a concentração do Bloco Bangalafumenga começa às 10h na Avenida Santos Dumont, em frente ao Campo de Marte.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.