Cantora islandesa Björk será tema de exposição no Moma em 2015

  • Por Agencia EFE
  • 18/06/2014 15h51
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Nova York, 18 jun (EFE).- A cantora islandesa Björk ganhará uma retrospectiva como compositora, música e atriz no Museu de Arte Moderna (Moma) de Nova York entre 7 de março e 7 de junho de 2015, em uma “exposição altamente experimental”, informou nesta quarta-feira a instituição.

Esta mostra não será somente um marco para a cantora de “Human Behavior” e “Hypperballad”, mas também suporá para o museu nova-iorquino uma novidade, pois incluirá pela primeira vez em uma exposição um aplicativo para smartphones, concretamente o “app” “Biophilia”, lançado em 2011 para promover o álbum homônimo da islandesa.

Este aplicativo, um software híbrido que oferece música, gráficos interativos, animação e partituras, foi criado pela própria Björk junto a M/M Paris, Sjón, Scott Snibbe, Kodama Studios, Touch Press, Relative Wave, Nikki Dibben, Stephen Malinowski e John F. Simon, Jr.

A exposição será chamada de “Björk” e “desenha mais de 20 anos de projetos ousados e aventureiros da artista”, explicam desde o Moma, através de seus sete discos publicados, de “sons, filmes, arte visual, instrumentos, objetos, vestidos e atuações”, acrescentam.

Através de um percurso narrativo escrito pela artista junto a seu compatriota Sjón Sigurdsson, será vista a polivalência da cantora de “Earth Intruders” e o percurso termina com uma “imersão musical e cinematográfica” em 3D dirigida por Andrew Huang.

O curador da mostra será Klaus Biesenbach, que considera a islandesa “uma artista extraordinariamente inovadora cujas contribuições à música contemporânea, ao vídeo, ao cinema, à moda e à arte tiveram um impacto grandíssimo em sua geração a escala mundial”.

Björk, efetivamente, além de sua música sempre inovadora, trabalhou em criativos videoclipes dirigidos por Michel Gondry, Nick Knight e Spike Jonze, se destaca por seu encenação em suas atuações ao vivo e protagonizou o filme “Dancer in the Dark”, de Lars Von Trier, com a qual recebeu o prêmio de interpretação em Cannes.

Além disso, a cantora apostou por tecnologias musicais novas como o Reactable, o instrumento eletrônico desenhado pelo grupo de pesquisa em Tecnologia Musical da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona, e por um vestiário que nunca deixa indiferente, faceta que também será repassada na exposição. EFE

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