Carioca comemora audiência do Pânico e revela sonho de imitar Galvão Bueno: “questão de tempo”

  • Por Amanda Garcia/Jovem Pan
  • 01/09/2015 16h11
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Carioca revelou desejo de imitar Galvão Bueno no futuro

Reprodução/Facebook Carioca tem algumas das imitações mais famosas do Pânico; veja

Não existe programa como o Pânico. No ar desde 2003 na TV e 1993 no rádio, a atração é capaz de fazer um humor que mexe tanto com os fãs, quanto com os críticos. O humorístico está mais vivo do que nunca. Quem mostra isso são os números de audiência da Band. Nas últimas semanas, chegou a atingir o primeiro lugar em momentos de pico e, de quebra, desbancou a toda-poderosa Globo.

Márvio Lúcio, o Carioca, faz questão de explicar que não existe fórmula para o sucesso, em entrevista a Jovem Pan Online. Para ele, o Pânico é um “estilo de vida” e o segredo é que todas as pessoas envolvidas têm comprometimento. “A gente trabalha pra ganhar o jogo o tempo todo. Uma hora você ganha, esse é o objetivo”, resumiu.

“Produto diferenciado e vencedor” para o humorista, Carioca não esconde que as críticas alimentam ainda mais o ânimo de quem participa da atração: “as pessoas quando batem na gente não sabem que batendo crescemos mais”.

E os críticos não são poucos. Mesmo assim, para ele, “não deve existir limite para o humor”. “O papel do humor é apontar os defeitos que as pessoas não têm coragem de apontar. Tem que ser sincero e, de certa forma, constrangedor”, explicou.

Novo personagem?

Autor de diversas imitações impagáveis ao longo dos anos, Carioca almeja sempre causar a perplexidade no espectador. “Trabalho em busca da perfeição. Não gosto de fazer coisas que eu não consiga convencer as pessoas, como um mágico”, afirmou.

Diante de tantos personagens icônicos, ele diz não ter um preferido – justamente porque, se tiver, terá que fazê-lo por muitos anos. “Não gosto de trabalhar na zona de conforto”, reforça. De qualquer forma, algumas imitações saltam aos olhos: “tenho alguns emblemáticos para mim, como o Amaury Dumbo, a Dilma, Bóris, Marcelo Sem Dente”.

E tem mais “homenageados” que devem entrar nessa lista. “Todo mundo tem o sonho de fazer o Galvão Bueno. Ele é o suprassumo, a Meca dos imitadores. Eu ando estudando e pensando bastante, tenho já ferramentas para chegar. É uma questão de tempo”, contou, empolgado.

Futuro no cinema

Carioca não conseguiu esconder sua ansiedade para estrear no cinema. Ele estará em cartaz com “A Esperança é a Última Que Morre”. O humorista revelou que a participação é de um minuto, mas que significa muito mais: “para mim é muito importante, desenvolver outra arte e aprender é diferente, estou feliz”.

Quando perguntado se o programa Pânico pode trilhar os passos rumo à telona, Márvio não descartou, mas rechaçou no momento: “por enquanto, não”.

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