Chanel é acusada de plágio por marca escocesa, admite e pede desculpas

Karl Lagerfeld com os modelos vestino os polêmicos suéteres

Karl Lagerfeld

No último dia primeiro, a Chanel levou Paris a Roma no desfile “Métiers D’art”, que deu o que falar, na maior parte comentários positivos à marca e ao fashion show. Entre as observações menos elogiosas, a grife comandada por Karl Lagerfeld foi acusada de plágio por uma estilista escocesa.

Logo no dia 3, Mati Ventrillon, designer escocesa proprietária de uma marca homônima, fez uma postagem em sua conta no Facebook apontando a semelhança em excesso entre a coleção desfilada pela Chanel e a sua, nos suéteres masculinos.

“Há algum tempo funcionários da Chanel vieram a Fair Isle e compraram algumas das minhas peças para pesquisa. Eu fui bem clara que venderia pela reputação da Chanel e não esperava que copiassem minhas peças… Mal sabia eu”, escreveu Mati.

Também rapidamente, a Chanel se manifestou admitindo o erro. “A Chanel reconhece que a situação foi resultado de uma falha de comunicação entre equipes e pede sinceras desculpas. Também reconhecemos a herança e o know-how de Fair Isle”, disse em comunicado oficial. “A empresa enfatiza que é extremamente vigilante no respeito à criatividade, seja nossa ou de outros”, acrescentou o texto.

Para reparar o erro com Mati Ventrillon, a grife ainda prometeu creditar as peças com os dizeres “Mati Ventrillon Design” em suas plataformas de comunicação. Depois de tudo resolvido, a estilista agradeceu a todos os envolvidos no andamento da questão, incluindo a grife, “muito aberta e prestativa durante todo o processo”.