De volta à Estácio de Sá, Chico Spinosa ressalta: “Eu aprendi a fazer Carnaval”

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2016 14h33

Aos 64 anos Reprodução/Facebook “Eu aprendi a fazer Carnaval”

Um dos carnavalescos mais consagrados do mundo do samba, Chico Spinosa acumula títulos e prestígio ao longo de seus mais de 20 anos de carreira.

Neste ano, ele retorna ao Carnaval carioca à frente da Estácio de Sá, que subiu para o grupo especial e virá com o enredo “Salve Jorge! O Guerreiro na Fé”.

“Foi uma surpresa e um prazer a escola me chamar, existe uma lenda no Rio que a escola que sobe é a que desce, e como no passado eu já consegui manter a Tijuca no Especial e ganhamos brilhantemente um quinto lugar, estou aqui somando para defender este enredo”, contou em entrevista à Cris Santos, da Jovem Pan.

Com o tema religioso, a agremiação pretende mexer com o imaginário do público. “Nós iremos tratar a emoção que o carioca tem pelo santo guerreiro. Vamos contar uma história deste mártir cristão que já passou por algumas religiões e seitas, por aí fui buscar a origem dele, que nasceu na Capadócia, o período de martírio e depois como se expandiu pelo mundo inteiro”, adiantou.

Há tanto tempo participando da festividade, Chico ressaltou que viveu grandes momentos e que o tempo foi seu grande aliado para construir um trabalho de qualidade.

“Uma coisa é certa, eu aprendi a fazer Carnaval durante este tempo todo. Fiz muita coisa e aprendi, principalmente na Estácio de Sá, que foi minha grande escola de aprendizado. A gente traz uma bagagem, um resultado muito grande. Eu era um profissional de televisão que um belo dia comecei a conviver, a me dividir e somar os pensamentos comunitários, foi muito prazeroso defender as comunidades”.

Sobre a diferença entre a folia carioca e paulista, o carnavalesco ressalta que não acredita que isso exista ainda nos dias hoje. “Está muito nivelado, São Paulo cresceu muito e a gente vê grandes trabalhos, acho que a diferença está só mesmo no quesito cultural. Rio de Janeiro tem muito mais cultura de Carnaval, vive mais Carnaval o ano inteiro, São Paulo deixa a coisa acontecer quando começa o verão”, completou.

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