Dona da casa de “Os Goonies” quer pôr fim às visitas de fãs

  • Por Agencia EFE
  • 20/08/2015 02h20

Los Angeles (EUA), 19 ago (EFE).- A dona da casa do filme “Os Goonies” (1985), Sandi Preston, pretende acabar com a maré de fãs do filme que se aproximam diariamente de sua propriedade, farta de que seu lar tenha se transformado em um ponto turístico em Astoria, no Oregon, informou nesta quarta-feira a emissora “KGW”.

A mulher colocou um cartaz no caminho de acesso no qual pede aos visitantes que saiam do local e tapou com lonas azuis parte do imóvel, cujo interior fica agora escondido do olhar dos curiosos.

A popularidade do filme – um projeto de Steven Spielberg -, no qual um grupo de adolescentes segue as pistas de um tesouro pirata escondido, continua em alta, até o ponto de cerca de 1.500 pessoas se aproximarem por dia da casa onde viviam os protagonistas.

A cidade, consciente do sucesso de “Os Goonies”, utiliza sua relação com o longa-metragem como atração turística e a casa aparece nos guias para visitantes da Câmara de Comércio de Astoria.

No último dia 7 de junho, por ocasião do 30º aniversário da estreia de “Os Goonies”, Astoria se associou com o estúdio Warner Brothers para realizar uma homenagem ao filme, que incluiu visitas guiadas organizadas e gerou cerca de US$ 2 milhões para a cidade.

Há cinco anos, mais de 15.000 pessoas foram até ali para festejar o 25º aniversário do filme.

“Imagine que você compra uma casa, cuida dela, gasta seu dinheiro, tempo e carinho. E então a cidade de Astoria estimula mais de 100.000 pessoas a virem até aqui para olhá-la. Esta entrada recebe mais de 1.000 pessoas por dia. A maioria é amável, mas muitas não”, escreveu Preston no cartaz.

Os moradores se queixam também da sujeira produzida pelos turistas e visitantes noturnos.

Até há alguns anos, Preston não tinha problemas em abrir sua casa às câmeras de televisão para mostrar o interior da casa.

Segundo um vídeo do programa “Red Carpet Talk” que pode ser visto no YouTube, a mulher adquiriu a propriedade há mais de uma década quando estava em situação de embargo e em muito mal estado.

“O teto tinha caído”, segundo relatou então Preston, que investiu em uma reforma para voltar a tornar a casa habitável. EFE

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