“É um movimento global e universal”, diz Emma Watson sobre feminismo

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2015 21h50
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EFE Emma Watson

Além de estar arrasando em seus trabalhos como atriz, a britânica Emma Watson também vem se destacado por seu trabalho como embaixadora da ONU, que ela mesma já descreveu em várias entrevistas como universalizar para homens e mulheres as discussões sobre igualdade de gênero. Dedicada às suas redes sociais, ela comumente responde perguntas de seus fãs e, no último final de semana, ela caprichou.

Pelo Twitter, um fã de Emma Watson perguntou à atriz se ela era uma feminista branca, se referindo à cor da pele da estrela, que manteve  a compostura em uma aula sobre igualdade social e de gênero.

“Estou feliz que surgiu essa pergunta. Estive pensando muito. Feminista branca implica na exclusão de mulheres negras do movimento, o que me surpreende, porque minhas chefes (e as pessoas que me deram meu emprego) são duas mulheres negras”, começou Emma Watson na sua resposta escrita pela rede social.

“Implica que eu não estou atenta ao meu próprio privilégio, mas menciono a minha sorte, felicidade, privilégio algo em volta de cinco vezes no meu discurso na ONU e meu pedido é para ter certeza de que outras mulheres tenham acesso às mesmas oportunidades que eu tive. Implica uma ignorância total ou negligência dos problemas em volta do todo. Meu trabalho como embaixadora era incluir homens na discussão sobre igualdade de gênero. Então, claro, esse foi meu foco principal” continuou a atriz.

Por fim, ela acrescentou a importância de ouvir as pessoas de todos os lugares do mundo, pelo fato do feminismo se tratar de um movimento apenas de inclusão. “Não posso falar pelas feministas internacionais especificamente, mas posso usar a minha plataforma para falar sobre aqueles que têm experiência nos holofotes. E eu vejo isso como meu principal papel – falar da minha própria experiência e ampliar a experiência de outras pessoas. É por isso que temos o tour pela Universidade, é por que viajei para Bangladesh, Zambia e Uruguai e por que eu viajarei mais no ano que vem. Quero ouvir tantas vozes quanto for possível, histórias de outras pessoas. Esse é um movimento global e universal”, encerrou a atriz.

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