Em protesto contra o Facebook, Jim Carrey exclui sua página oficial

Jim Carrey não anda muito contente com o Facebook. Nesta semana, o ator compartilhou uma mensagem no Twitter revelando que, como protesto contra a rede social de Mark Zuckerberg, deixará de usá-la e excluirá sua página oficial. Na manhã desta quinta-feira (8), a página já havia sido deletada.
“Estou me livrando de minhas ações do Facebook e deletando minha página porque o Facebook lucrou com a interferência russa nas nossas eleições e ainda não está agindo o bastante para acabar com isso. Encorajo todos os outros investidores que se importam com o nosso futuro a fazerem o mesmo”, escreveu junto à hashtag #unfriendfacebook. Jim ainda usou no post uma charge de Zuckerberg com os dizeres “Fakebook” e um botão de “Curtir” invertido.
I’m dumping my @facebook stock and deleting my page because @facebook profited from Russian interference in our elections and they’re still not doing enough to stop it. I encourage all other investors who care about our future to do the same. #unfriendfacebook pic.twitter.com/KHWgZzhhmp
— Jim Carrey (@JimCarrey) 6 de fevereiro de 2018
“Por um longo período, os Estados Unidos desfrutaram de uma vantagem geográfica no mundo com oceanos em ambos os lados para protegê-lo. Agora, as redes sociais criaram pontes cibernéticas sobre as quais aqueles que não têm a melhor intenção em mente pode cruzar e nós estamos permitindo isso. Nenhuma parede vai nos proteger disso. Devemos encorajar mais uma supervisão pelos proprietários dessas plataformas. O fácil acesso deve ser gerenciado com mais responsabilidade. O que precisamos agora é de investidores ativistas para enviar uma mensagem de que é necessário um controle responsável. O que o mundo precisa agora é o capitalismo com consciência”, detalhou o ator sobre o caso em entrevista ao The Hollywood Reporter.
As críticas dos norte-americanos ao Facebook cresceram durante o processo eleitoral de 2016, quando Donald Trump foi eleito. Segundo os ativistas, a eleição do republicano só foi possível graças à ajuda de uma série de “fake news” (notícias falsas) que foram espalhadas nas redes sociais – e não encontraram bloqueio algum para se espalharem.
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