Alok chora ao falar de ataques em Israel: ‘Meu pai estava em evento quando começou bombardeio’

Alok contou que o pai, que também é DJ, se apresentaria em festival no sul de Israel

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2023 10h35 - Atualizado em 12/10/2023 15h02
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Reprodução/Instagram/@alok Alok Alok e seu pai são DJs de música eletrônica

O DJ Alok se pronunciou sobre os ataques do grupo extremista Hamas contra Israel. Em vídeo, ele foi às lágrimas ao contar que o seu pai presenciou o bombardeio. “O mundo inteiro está com profunda dor e tristeza os ataques terroristas que aconteceram em diversas regiões do sul de Israel. Foi o ataque mais orquestrado e mais letal da história, infelizmente o sistema de segurança e inteligência de Israel não conseguiu identificar a tempo”, lamentou Alok contou que o pai, que se apresentaria em um festival de música eletrônica, precisou correr e se esconder em um bunker para se proteger. “O meu pai estava no evento que aconteceu um grande massacre dos terroristas, matou mais de 260 pessoas lá. São terroristas covardes. Meu pai estava no evento, prestes a se apresentar, quando começou um bombardeio e o evento foi interrompido. A polícia começou a evacuar, todo mundo saiu correndo, meu pai saiu correndo e conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, onde tinham conhecidos dele, foi baleado”, disse, chorando.

Alok ressaltou que seu pai não era o organizador do evento que aconteceu no sul de Israel, mas sim o idealizador do festival brasileiro Universo Paralello. “Meu pai é o idealizador do Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos. Conhecido mundialmente, diversos turistas estrangeiros vão ao festival e tem o interesse de vários produtores internacionais em licenciar a marca. Quando licenciam, tem o direito do uso do nome e da identidade visual”, explicou. “Meu pai já licenciou para diversos países, Índia, México. Foi a mesma coisa que aconteceu em Israel agora, pela primeira vez. O produtor local Tribe of Nova contratou a identidade visual, o meu pai para tocar também e o direito do uso da marca. Toda a responsabilidade da apresentação, execução, escolha do local é feita pelo contratante”, afirmou.

O brasileiro também falou sobre a proximidade que o local do evento e a Faixa de Gaza tinha. “A pergunta que muitos fizeram foi: Por que fizeram um evento tão próximo da Faixa de Gaza? Ficava há trinta minutos da Faixa de Gaza. Foi quando descobri que, na verdade, lá acontece eventos desde os anos 2000”, disse. “Aconteceram centenas de eventos lá, com muita frequência. Inclusive, na noite anterior, houve um outro evento no mesmo local, na noite seguinte teria mais um evento no mesmo local. Israel é um grande polo da música eletrônica e desse tipo de perfil de festival”, concluiu.

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