Felipe Prior, ex-BBB, se torna réu por novo caso de estupro em São Paulo
Alegações do Ministério Público ressaltam que a versão da vítima foi corroborada por testemunhas e que a materialidade do crime foi confirmada
Felipe Prior, ex-participante do “Big Brother Brasil 20″, se tornou réu em um novo processo por estupro, após a Justiça de São Paulo acolher uma denúncia do Ministério Público. O caso, revelado em maio de 2023, refere-se a um incidente que teria ocorrido em fevereiro de 2015, durante uma viagem a Votuporanga. Essa nova acusação se junta a uma condenação anterior de Prior, que já havia sido sentenciado por um estupro em 2014, além de outros processos em andamento. De acordo com o Ministério Público, o novo crime teria acontecido em um evento, onde Prior supostamente forçou a vítima a ter relações sexuais dentro de uma barraca. A vítima relatou que foi constrangida por ele enquanto estavam na piscina e, ao tentar se afastar para o local de descanso, foi novamente abordada. Segundo seu relato, Prior usou força física para consumar o ato, mesmo diante de seus protestos. O abuso foi interrompido pela chegada de uma amiga da vítima. As alegações do MP ressaltam que a versão da vítima foi corroborada por testemunhas e que a materialidade do crime foi confirmada.
Prior, por sua vez, nega ter utilizado violência e afirma que a relação foi consensual. Até o momento, a defesa do ex-BBB não se manifestou oficialmente sobre as novas acusações. O Tribunal de Justiça de São Paulo já havia confirmado em segunda instância a condenação de Prior por um estupro cometido em 2014, aumentando sua pena de seis para oito anos em regime semiaberto. Em 2016, Prior foi acusado de tentar abusar de outra mulher em circunstâncias semelhantes, mas foi impedido. Além disso, outra mulher o denunciou por uma tentativa de estupro no mesmo ano, enquanto uma terceira vítima afirma ter sido estuprada em 2018, relatando agressões durante o ato. A defesa de Felipe Prior continua a negar as acusações, alegando que os encontros foram consensuais, enquanto o MP defende que os relatos das vítimas e testemunhas apresentam um padrão consistente de comportamento.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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