Em livro, Jackie Chan revela alcoolismo e arrependimento por agressão ao filho
Jackie Chan, um dos maiores astros das artes marciais no cinema, fez uma série de revelações em sua autobiografia “Neever Grown Up”. A publicação, originalmente chinesa, ganhou tradução em inglês pela primeira vez. Nela, o ator relembra turbulências no início da carreira, que vão desde alcoolismo, passando por gastos desmedidos de dinheiro até agressões ao filho .
Chan se mostra, na obra, muito arrependido de sua postura. “Eu era um idiota bem desagradável”, assume. Em uma das passagens, ele conta que agrediu o filho, na época com 2 anos de idade. “Eu o peguei com uma mão e arremessei do outro lado da sala. Ele bateu no sofá. Com a força que usei, se ele tivesse batido as costas ou os braços, poderia ter sido muito sério”, logo após ele escreveu que se arrependeu “imediatamente” e nunca mais cometeu esse erro.
O ator, que nasceu em Hong Kong, chegou no auge na carreira após o filme “A Hora do Rush”, de 1998. Na autobiografia, Chan revela que gastou praticamente todo o seu salário com “bebidas, jogos e mulheres”.
A ostentação não parou por aí, após se tornar um ícone do cinema, o mestre em artes marciais gastou meio milhão de dólares em relógios. “Eu entrei [em uma loja] e disse: ‘Mostre-me seus dez melhores relógios. São os mais caros? Com mais diamantes? Bom, vou levar sete deles’”.
Ao longo do relato, Jackie Chan também conta que dirigia bêbado o “tempo todo”. “De manhã, eu batia meu Porsche e, à noite, já estava com um Mercedes-Benz. Eu ficava o dia inteiro nesse estado de neblina”, relembrou.
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