Lorenna Vieira, esposa de Rennan da Penha, relata caso de racismo sofrido em banco
A esteticista Lorenna Vieira, esposa do DJ Rennan da Penha, relatou nas redes sociais um suposto caso de racismo sofrido na tarde de quinta-feira (30) em uma agência do Banco Itaú, no Rio de Janeiro.
Segundo Lorenna, ela foi até o banco para resolver pendências financeiras, mas funcionários desconfiaram quando ela apresentou seu documento de identidade e chamaram a polícia. Ela foi conduzida à delegacia por três agentes da Polícia Civil.
@itau e seus funcionários, racistas ou não? Preconceituosos ou não?
Me fizeram esperar até o banco fechar, dizendo q estavam resolvendo meu problema é CHAMARAM A POLÍCIA??????— Lorena (@badgallore) January 30, 2020
No Twitter, Rennan da Penha também divulgou o caso. “Hoje minha mulher foi até o banco Itaú e chamaram a polícia pra ela porque ela estava com o cabelo liso na foto da identidade e pessoalmente ela está com o cabelo cacheado, disseram que era “FRAUDE”.”
“Como fraude se todos os dados estavam corretos e a polícia logo em seguida liberou ela?”, questionou o funkeiro e, logo em seguida, afirmou que ambos entraram com ação contra o banco.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais com dezenas de artistas mostrando apoio à Lorenna e condenando a atitude do banco.
Respondendo ao post de Lorenna, o Itaú afirmou que “lamenta pelos transtornos causados” e que “já entrou em contato com ela para resolver a situação.”
“O Itaú esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O Itaú acredita que toda forma de discriminação deve ser combatida”, diz a publicação do banco.
Liberou ela ? Constrangimento absurdo minha mulher ter que ir pra delegacia por causa disso, e ainda ouvir desaforo dos polícias que conduziram ela até a delegacia, IREMOS ENTRAR COM UM PROCESSO ..
— CARNAVAL CHEGANDO 💃🏾 (@rennan_penha) January 30, 2020
O Itaú esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O Itaú acredita que toda forma de discriminação deve ser combatida.
— Itaú (@itau) January 31, 2020
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