Monark reclama de ‘linchamento desumano’ e recebe resposta do Museu do Holocausto

Ex-sócio do Flow afirma que repudia o regime de Hitler e que jamais fez apologia, mas alega que prefere que inimigo não fique nas sombras

  • Por Jovem Pan
  • 10/02/2022 20h46
Reprodução/Instagram @monarkoficial Monark Depois da polêmica, Monark ainda não anunciou quais serão seus próximos passos

O influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, voltou a se manifestar sobre sua fala sobre nazismo durante exibição do podcast Flow na última segunda-feira, 7. Em conversa com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil. A má repercussão gerou uma infinidade de críticas e causou a saída de Aiub do Flow, podcast do qual ele era sócio. “Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas oque estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”, expressou-se o influenciador nesta quinta-feira, 10, por meio do Twitter.

No dia seguinte à conversa com Kataguiri e Tabata, Monark gravou um vídeo pedindo perdão por sua opinião e pediu “compreensão”. “Eu fui defender minha ideia de um jeito muito burro e insensível. Eu estava bêbado. Errei na forma como me expressei”, justificou-se. O ministro Gilmar Mendes, do Superior Tribunal Federal, o apresentador Benjamin Back e o jornalista Boris Casoy estão entre as personalidades que criticaram Monark com veemência. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) emitiu uma nota de repúdio. O Museu do Holocausto em Curitiba também rebateu Monark, dizendo que “linchamento desumano” foi o que foi feito com Moïse Kabagambe e convidou o apresentador a visitar o local. Até agora, o podcaster não anunciou quais são seus planos daqui para a frente.

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