‘Sofri censura do público’, diz Gustavo Mendes sobre imitação de Dilma
Famoso por sua imitação da ex-presidente Dilma Rousseff, o humorista Gustavo Mendes contou em entrevista ao Pânico, nesta quarta-feira (7), que a situação política do país no fim do governo da petista afetou sua relação com o público. “Eu comecei a sofrer censura do público, o público de rede social ficou um inferno”, disse.
Para o comediante, sua imitação da ex-presidente virou uma espécie de vitrine dela para o público. “O que eu senti é que as pessoas estavam com muito ódio da Dilma e não tinham acesso a ela, mas tinham acesso a mim”, explicou. “Eu tinha o ódio de todo mundo e o amor de ninguém.”
Agora, ele acha que a situação está mais tranquila. “Acho que os ânimos estão se acalmando”, afirmou. “Hoje, eu consigo fazer piada com o Bolsonaro e não ser tão retalhado como fui há três anos.”
No final do governo de Dilma, Gustavo Mendes era um dos principais imitadores da petista. Depois de anos fazendo a ex-presidente na TV e na internet, ele finalmente a conheceu. “Até hoje não sei se ela gostou ou não, ela deixou em aberto”, brincou. Ele defende que a política “não parece falsa”. “A Dilma é uma pessoa incrível para você tomar uma cerveja no fim da tarde”, contou.
Paulo Vieira e “Programa do Porchat”
Com o show “Di Uma Vez Por Todas”, Gustavo Mendes se apresenta neste domingo (10) no 2º Festival de Humor, no Teatro Shopping Morumbi, em São Paulo. Nesta quinta-feira (8), é a vez de Paulo Vieira se apresentar no festival. O humorista, que também esteve no Pânico, comentou o fim do “Programa do Porchat”, que ele apresenta ao lado de Fabio Porchat na Record.
“A informação que eu tenho é que o programa vai acabar em dezembro”, disse. Sobre uma possível ida de Porchat para a Globo, o comediante desconversou. “Não estou sabendo de Globo, se ele vai, ele não vai me levar”, brincou.
Investindo no ramo empresarial, Paulo Vieira abriu uma empresa de turismo voltada para viagens ao Jalapão, no Tocantins, estado onde ele nasceu. O diferencial é que o novo negócio tem uma forte pegada de responsabilidade social. “O povo do Jalapão é um dos sócios”, explicou, dizendo que cerca de 10% a 15% do valor dos pacotes vendidos será revertido para a educação da população local.
Na TV, o comediante acredita que seus caminhos serão diferentes dos da Record em 2019. Ele não antecipou quais serão seus projetos após o fim do “Programa do Porchat”, mas adiantou uma coisa: não fará “A Fazenda”. “Eu não vou falar nunca porque a gente não sabe o dia de amanhã, mas, para mim, ‘A Fazenda’ não é um projeto legal”, disse. “‘A Fazenda’ ia me desmascarar. Eu sou bom meia hora, uma hora, não 24 horas por dia”, brincou. “Eu não tenho psicológico para ‘A Fazenda’, gosto daqui de fora.”
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