Tatá Werneck lamenta morte de namorado de infância após chuvas no RJ: ‘Doeu muito’
Tatá Werneck usou seu Instagram para prestar uma homenagem a Mário Salles de Lucena, seu namorado de infância, que morreu vítima dos deslizamentos de terra no Rio de Janeiro, após fortes chuvas, na noite de quinta-feira (7). Ele estava em ônibus que foi soterrado na Avenida Niemeyer.
A atriz e apresentadora lamentou a perda do amigo: “Hoje vendo o Jornal Nacional, além de toda a tristeza de ver tanta gente perdendo tudo, vendo tanto despreparo para sermos socorridos em momentos como esse (eu por exemplo dormi num carro no JB pq não conseguia voltar- mas isso não se compara em nada com o que muitas pessoas viveram ontem e eu sinto muito), mas o fato é que pelo JN vi que meu primeiro amor, de criança, meu primeiro namoradinho da escola e amigo desde então, era uma das duas vítimas do ônibus atingindo pelo deslizamento”.
Ela ainda lembrou com carinho da “pessoa doce” que ele era e desejou força para a esposa e família que deixou. “Queria prestar uma homenagem a você, Marinho. Uma pessoa doce, de coração bom, filho único, amado, com dois filhos, esposa, que levava uma vida simples e deixa muita tristeza. Nossa infância foi linda e doeu muito receber essa notícia. Beijos pra minha amiga amada @ninalucena, pra sua mãe Perla que tanto cuidava do Marinho e amava. Parece que o mundo está pedindo socorro pra nós. Que a natureza está sufocada. E pedindo socorro e sufocados nos sentimos também”, completou.
Situação
Após as seis mortes decorrentes das fortes chuvas, o Centro de Operações da prefeitura do Rio informou que a Avenida Niemeyer permanecerá totalmente interditada nos dois sentidos até a conclusão de trabalhos das equipes municipais e dos bombeiros. A orientação é que os motoristas que precisarem trafegar entre a Gávea e São Conrado nesta quinta acessem o Túnel Zuzu Angel.
Além de São Conrado, os bairros mais atingidos foram Barra da Tijuca, Itanhagá, Freguesia e as comunidades da Rocinha e do Vidigal. No total, 170 árvores e seis postes foram derrubados pelo vento e 17 bolsões de alagamentos foram formados nas ruas. No Forte de Copacabana, a medição mostrou rajadas de vento de 110 quilômetros por hora.
Estágio de crise
A cidade entrou em estágio de crise às 22h15 de quarta por fortes chuvas e intensas rajadas de vento. O fenômeno causou alagamentos em ruas e estabelecimentos comerciais, interditou vias e deixou bairros às escuras. A administração municipal recomendou que a população somente se desloque “em caso de extrema necessidade”.
O estágio de crise é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. Segundo o Centro de Operações, entre 18h e meia-noite, choveu mais do que a média mensal. Sirenes da Rocinha e Sítio Pai João foram acionadas para alertar moradores a procurarem apoio.
A prefeitura recomendou que motoristas evitem vias alagadas e alertou a população para evitar contato com postes ou equipamentos energizados. “Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos a alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento As pessoas devem se deslocar para pontos de apoio”, detalhou o Centro de Operações.
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