Festivais de cinema em São Paulo abordam conflito israelense-palestino

  • Por Agencia EFE
  • 09/08/2014 19h04

São Paulo, 9 ago (EFE).- O 18º Festival de Cinema Judaico, que termina amanhã em São Paulo, e a 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, que será inaugurada na quarta-feira na mesma cidade, apresentam produções que abordam a cultura e, particularmente, o conflito entre Israel e Palestina.

O Festival de Cinema Judaico, organizado pela Sociedade Hebraica, exibirá até domingo trinta obras de ficção e documentários sobre o universo judeu, entre eles “Sentença de vida”, ganhador do Festival de Jerusalém em 2013, que fala da relação de um terrorista árabe com uma judia.

O festival paulista inclui “Dançando em Jaffa”, uma história sobre um dançarino que dá aulas para crianças judias e palestinas.

Fazem parte do festival produções de Israel, França, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, Polônia, Bélgica, República Tcheca e Macedônia

Já a Mostra Mundo Árabe de Cinema, que vai 13 agosto a 16 de setembro, apresentará em São Paulo um ciclo especial chamado “Cinema palestino”, que inclui a produção “Omar”, ganhadora do prêmio do júri no Festival de Cannes e o de melhor filme do Festival Internacional de Dubai, ambos em 2013.

Outra dos filmes destacados é “Diários”, sobre a história de três mulheres palestinas que tentam reconstruir suas vidas após uma ocupação israelense.

O curador da mostra, Geraldo Adriano Godoy de Campos, disse à Agência Brasil que a programação, com produções escolhidas antes do recente agravamento do conflito em Gaza, ajudará os brasileiros a terem uma maior informação e visões diferentes “desse pedaço do mundo”.

“As pessoas recebem hoje as notícias sobre o que está acontecendo em Gaza, mas muitas vezes não sabem como é o dia a dia das pessoas que vivem lá”, afirmou Godoy de Campos.

No total, 26 produções serão exibidas em diferentes salas de São Paulo, divididas em quatro blocos temáticos: “Cinema palestino”, “Panorama mundo árabe”, “Cinema egípcio contemporâneo” e “Diálogos árabes-latinos”. EFE

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