Hillary Clinton diz que o que mais lamenta são mortes em consulado na Líbia
Washington, 27 jan (EFE).- A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse nesta segunda-feira que o que mais lamenta nos seus quatro anos à frente da diplomacia americana é a morte, há pouco mais de um ano, do embaixador americano na Líbia em um atentado terrorista.
Em um discurso em Nova Orleans, no encontro da Associação Nacional de Concessionárias de Automóveis (NADA, sigla em inglês), Hillary disse que a morte de Chris Stevens e de outros três americanos no dia 11 de setembro de 2012 foi “uma terrível tragédia” e uma “grande perda”.
O atentado contra o consulado americano na cidade líbia de Benghazi, pelo qual ninguém ainda foi detido, foi um dos momentos mais difíceis para Hillary à frente do Departamento de Estado.
A ex-secretária também teve que responder mais uma vez se será candidata às eleições presidenciais de 2016.
Hillary respondeu que não pensa nisso: “Não sei. Entendo que não é uma resposta muito satisfatória”, reconheceu.
“Pensarei nisso (ser candidata) mais adiante”, disse a Hillary Clinton, mencionando o fato de que não seria muito prudente e adequado anunciar suas aspirações faltando quase três anos para as eleições presidenciais.
A ex-primeira-dama também confessou aos chefes das concessionárias de automóveis de todo o país que não dirige um veículo desde 1996, quando ainda residia na Casa Branca com seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.
“Lembro-me perfeitamente, mas, infelizmente, o Serviço Secreto (encarregado da segurança presidencial) também se lembra, e essa é a razão pela qual ainda não voltei a dirigir”, brincou. EFE
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