Homenageando artistas de rua, Tucuruvi encerra desfile no último minuto
Buscando surpreender e inovar, a Acadêmicos do Tucuruvi foi a sexta escola a entrar no Sambódromo do Anhembi na primeira noite de desfiles. A agremiação da Zona Norte de São Paulo homenageou os artistas de rua e suas mais variadas formas de arte através do enredo “Eu Sou a Arte: Meu Palco é a Rua”.
Com 3000 mil integrantes, a Acadêmicos do Tucuruvi abusou das cores para retratar a história e a importância da arte de rua. Apesar de o assunto estar em evidência com o projeto do prefeito de São Paulo, João Dória, de limpar os grafites, a escola não entrou na polêmica.
A agremiação optou por apresentar malabaristas de semáforos, acrobatas, palhaços, grupos de street dance e cantores de rua. Carros alegóricos com mulheres com corpos pintados e homens seminus chamaram a atenção do público, assim como a rainha e a musa da bateria, Daniela Albuquerque e Cíntia Melo, que coloriram a passarela do samba.
A bateria, comandada pelo Mestre Guma Sena, além de fazer as tradicionais paradas para que os integrantes e a torcida cantassem o samba-enredo da Acadêmicos do Tucuruvi, se destacou durante o desfile ao misturar ritmos, como as batidas do hip-hop, o jazz e o blues.
Apesar da festa, a agremiação cruzou o Sambódromo do Anhembi faltando poucos segundos para estourar o limite de tempo. Após o portão fechado, o alívio tomou conta dos integrantes e da torcida da Acadêmicos do Tucuruvi, que têm a esperança de alcançar um bom resultado no Carnaval de 2017.
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