Homenagem à Guiné Equatorial fortalece relações, diz embaixador
Em meio à dispersão da Beija-Flor e sem chamar atenção com esquemas de segurança, o embaixador da Guiné Equatorial no Brasil, Benigno Pedro Matute Tang, disse acreditar que a homenagem feita pela escola de samba ao país africano é uma maneira de fortalecer as relações culturais entre as duas nações.
“Nós estamos confiantes de que estamos promovendo e materializando a relação entre Brasil e Guiné Equatorial. É algo cultural”, disse ao Estadão. As notícias de que a Guiné teria financiado em R$ 10 milhões o desfile da Beija-Flor – fato negado pelo embaixador – não atrapalharam o ânimo de Tang, que desfilou no último carro da escola, ao lado do ator Milton Gonçalves.
“As polêmicas… bem, não pode fazer tudo bem, que as pessoas fiquem contentes”, afirmou. Segundo ele, apenas patrocinadores culturais ajudaram a escola de Nilópolis, sem um centavo do governo. “Foi uma boa apresentação, estamos contentes, pois é algo cultural que une os dois povos. Para que as pessoas possam conhecer a cultura da Guiné Equatorial no Brasil e em todo o mundo”, afirmou.
O intérprete da Beija-Flor, Neguinho da Beija-Flor, afirmou que a polêmica envolvendo o tema da escola neste ano não atrapalhará o desempenho. “(Não vai atrapalhar em) Nada. Nós já ganhamos falando do jogo do bicho”, disse o intérprete, ao lembrar do título de 1976, quando o tema foi “Sonhar com rei dá leão”. O enredo foi criticado à época. Neguinho disse ainda que o samba, desde quando foi gravado, “tinha sido cogitado como um dos melhores do carnaval 2015”.
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