Inspirado em obra de Chico Buarque, Salgueiro empolga público com Ópera do Malandro

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2016 00h14

Viaviane Araújo Agência Estado Viaviane Araújo

Segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, no Rio, o Acadêmicos do Salgueiro causou furor ainda na concentração, por conta da chegada de suas musas, Ludmilla e Viviane Araújo.

Com um enredo livremente inspirado na obra “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, a agremiação trouxe seus 3.800 componentes divididos em 31 alas e seis carros alegóricos.

Na comissão de frente um time de malandros idolatravam as damas da noite e suas saias rodadas trabalhadas com luzes em LED, além de serem acompanhados pela figura de um Exu, importante entidade das religiões afrodescendentes.

Por mais um ano à frente da bateria Furiosa, de mestre Marcão, Viviane Araújo veio com um figuro mais discreto do que nos ensaios técnicos, o que não tirou o seu brilho. No entanto, vestidos de Geni, as máscaras pareciam incomodar os ritmistas, que por vezes a apoiavam na cabeça. Além do gigantesco zepelim, também referência à música de Chico, que sofreu para entrar na Avenida após quase ficar preso em uma árvore.

O carro abre alas fez uma menção ao malandro das ruas e ao Theatro Municipal do Rio, mas logo nos primeiros minutos de desfile as luzes apagaram e não acenderam mais, o que foi minimizado pela presidente da agremiação, Regina Celi. Outro carro também teve um princípio de fogo na concentração, mas foi prontamente controlado pelos bombeiros.

Com um desfile regular e sem surpresas, a festa ficou por conta do público que cantou e vibrou com o refrão “É que eu sou malandro batuqueiro, cria lá do morro do Salgueiro” durante a passagem da agremiação.

Entre os famosos que deram o ar da graça pela vermelho e branco estavam Ailton Graça, Aline Riscado, Eri Johnson, Galvão Bueno e ainda o jogador Edmundo.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.