Mangueira encanta com “orquestra de tamborins”, mas bate carro

  • Por Jovem Pan
  • 03/03/2014 02h38

Mangueira surpreedeu na avenida e emocionou o público com enredo sobre a história das festas brasileiras.

Agnews/Anderson Borde Mangueira em ritmo de festa na primeira noite de desfiles

Uma das mais tradicionais escolas do carnaval carioca, a Estação Primeira de Mangueira agitou as arquibancadas da Sapucaí com o enredo “A Festança brasileira cai no samba da Mangueira”. A carnavalesca Rosa Magalhães, um ícone do samba, fez a sua estreia na entidade com a temática das festas do país.

Quarta agremiação a passar pela avenida, a verde e rosa, conhecida por inovar no quesito bateria, já vinha cercada de mistério e expectativa para o quesito. E ela não decepcionou. Comandada pelo mestre Ailton, promoveu orquestra composta apenas por tamborins.

Marcada pela volta do coreógrafo Carlinhos de Jesus, a comissão de frente transformou índios em personagens de celebrações como parada gay, festa junina e bumba –meu-boi.

Outro destaque importante foi a rainha de bateria Evelyn Bastos, que estreou na posição. “Cria” da comunidade mangueirense, a bela morena foi içada em meio à bateria e mostrou desenvoltura até nas alturas.

Em uma das alegorias, porém, a Mangueira certamente perderá décimos importantes, já que a cabeça do Pajé do carro em questão acabou batendo no poste de sustentação e perdendo uma parte do topo. Na bacia das almas, a escola acabou conseguindo passar sem estourar o tempo máximo.

Antes da Mangueira, desfilaram Império da Tijuca, Grande Rio e Unidos de São Clemente. Ela deu lugar à Salgueiro.

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